Nasceu no meio do cerrado, é goiana do pé rachado e já percorreu muito chão no nosso país. Nessas andanças descobriu sua paixão pelas línguas: primeiro, pelo português e seus sotaques por aí (palavras que só de ouvir já sabia dizer de onde eram), e depois pelo inglês, a língua que inundou seu mundo de significado e de entusiasmo, abriu portas, porteiras e fronteiras para correr agora o mundo, sem receio de nada.

Foi lendo histórias sobre amor e revoluções, conversando com quem raramente é escutado e vivendo muitas despedidas, que descobriu a paixão por ensinar. Afinal, tudo aquilo que é aprendido e ensinado de coração, fica marcado para sempre. Suas aulas são, muito além de gramática ou conversação, uma jornada em busca de autonomia, percepção de mundo e autoconhecimento. Pois, se somos parte do todo e o todo é parte de nós, a língua portanto nada mais é do que uma forma de nos aproximarmos do outro e, também, de nós mesmos.